leve sua culpa branca pra terapia

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leve sua culpa branca pra terapia (Zami)


edição trilíngüe




“a culpa funciona como um índice de egolatria branquista: em seu ‘eu sinto muito’, ‘me sinto culpada’, a pessoa branca parece mais preocupada com seu desejo in/consciente de ser o centro das atenções do que com o sofrimento da pessoa por quem diz ter compaixão. & sim, a branquitude É o cerne do racismo, mas não assim. essas emoções tentam, de fato, blindar pessoas brancas, criando demandas de escuta, cuidado, consolo pra seu choro, sua dita vulnerabilidade, o que não é outra prática senão a vitimização. assim como alegações de ‘fragilidade branca’, ‘sensibilidade branca’: formas antigas de refutar acusações de racismo. penso ser um tanto delirista a crença em que o fim do racismo vai se efetivar com essa febre de conceitos ‘novos’ que explicam y ‘dão conta’ de ‘tudo’. chame-se culpa, fragilidade, sensibilidade, cara-de-pau branca, mas tudo vem da mesma fonte: o racismo. y nele, qualquer dessas emoções evasivas é tática branquista de desresponsabilização.”

Não-ficção / Política

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lucas lins
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