Kant: Uma leitura das três "Críticas"

Luc Ferry oferece ao leitor uma interpretação clara sobre as três Críticas de Kant, sua obra-prima. Em Kant: Uma leitura das três “Críticas”, o autor abre portas e remove os principais obstáculos para o entendimento de Kant.

Segundo Ferry, “explicar, por exemplo, por que a ‘Crítica da razão pura’ começa com uma questão aparentemente técnica, mas que, na verdade, é de uma profundidade abissal, aquela dos ‘julgamentos sintéticos a priori’; ou, ainda, indicar as razões pelas quais a moral assume a forma, igualmente tão abstrata à primeira vista, de um ‘imperativo categórico’ a partir do momento em que a particularidade do homem, aquilo que compõe sua dignidade e o distingue dos animais, situa-se na sua liberdade ou em sua ‘perfectibilidade’.”

Também esclarece a questão da “Crítica da razão prática”, em que Kant analisa as condições de possibilidade para uma moral com pretensão universalista e apresenta o imperativo categórico, forma da lei moral para uma vontade imperfeita. A terceira, “Crítica da faculdade de julgar”, investiga os limites daquilo que podemos conhecer pela nossa faculdade de julgar, que leva em consideração não apenas a razão, mas também a memória e os sentimentos.