A evolução espiritual da humanidade pode ser dividida em três grandes etapas: O Bramanismo, o Budismo e o Cristianismo.
O Bramanismo, na antiquissima Índia, é da sabedoria védica: rituais, cânticos, disciplinas ascéticas, meditações, Ioga e iniciações secreta.
O Budismo do príncipe Sidarta Gautama, o Buda - a última flor do gênio hindu -, surgiu quando a civilização brâmanica começava a dar sinal de cansaço e a declinar. Seu mérito foi popularizar os segredos iniciáticos do bramanismo: a reencarnação e o carma.
Sustentedo nestes dois pilares da Religião Universal - reencarnação e carma -, o Budismo pregou a renúncia, pela introspecção e intuição, como meio de libertação e ascensão do estado de dukka, o sofrimento generalizado do mundo samsárico - caos existencial -, fruto da ignorância que gera o desejo descontrolado de apego (tanha).
O Cristianismo dá um salto ainda mais gigantesco. Aquilo que o Budismo destrói da animalidade humana, pela superação do apego através da renúncia, o Cristianismo recontrói, por superaçãp, exaltando os pobres, os que choram e os que sofrem. São eles, segundo o Cristo, os bem-aventurados.