Tida como um dos sete pecados capitais, a inveja tem hoje na sociedade o mesmo poder de sempre. Mas esse sentimento não resulta somente de uma construção da mídia para estimular o consumo. Os psicanalistas afirmam que a inveja é inerente ao desenvolvimento das pessoas e as afeta em todas as etapas da vida, desde o nascimento, passando pela adolescência até a velhice.
Este livro traça a história desse conceito no pensamento psicanalítico, da controvertida idéia freudiana da inveja do pênis às teses também controvertidas de Melanie Klein sobre a inveja primordial que o bebê tem do seio materno. Kate Barrows argumenta que esse sentimento é um dos maiores desafios da psicanálise, embora exista também numa forma benigna. E a aflição causada por esse tipo mais brando de inveja, quando ocorre junto com a admiração e a gratidão, pode provocar não receio nem ódio, mas imitação sadia e respeito.
Psicologia