John Lennon foi genial na edificação do seu esforço revolucionário, mas era também um pobre e infeliz escravo do vício. Desencarnou e legou-nos a expressividade do seu ritmo, tão marcante quanto a força do tóxico de que supunha nascer-lhe a inspiração musical. Luiz Sérgio que viveu na mesma época, volta para engarjar-se numa nova revolução capaz de alertar a juventude contra os engodos desse outro legado, nascido do protesto da década de 60: o tóxico. Nesse livro, o leitor encontrará, através de duas dedicadas médiuns, mensagens nesse duplo estilo: a palavra de amor, de paz, de confiança, em português muito simples, sem complicações retóricas - e a palavra de estudo, de observação, sempre séria e cuidadosa, renteando invariavelmente a cautela e a prudência.
Porém, o ponto alto de suas tarefas está no compromisso que assume de se voltar, em particular e com especial atenção, para o problema da toxicomania.