Intelectuais, política e literatura na América Latina

Intelectuais, política e literatura na América Latina Adriane Vidal Costa


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Intelectuais, política e literatura na América Latina


O debate sobre revolução e socialismo em Cortázar, García Marquez e Vargas Lhosa.




Neste livro, estão analisadas a trajetória de três dos maiores escritores latino-americanos da segunda metade do século XX: o colombiano Gabriel García Márquez, o peruano Mario Vargas Llosa e o argentino Julio Cortázar. Os três abordam problemas polêmicos, como a Revolução Cubana, que despertou simpatia e apoio imediato dos três escritores.

Para compreender o comprometimento político de cada um dos literatos, Adriane Vidal Costa analisa seus artigos, ensaios, correspondências, memórias, entrevistas, romances e contos, num fecundo diálogo entre literatura e política. No centro do debate, estão as discussões sobre revolução e socialismo, o papel do intelectual, o exílio e a função político-social da literatura.

O livro mostra que, a partir das intervenções repressivas do governo cubano frente à liberdade de expressão de seus artistas, as posições políticas dos três intelectuais mudaram. Se García Márquez permaneceu fiel à Revolução e Vargas Llosa desiludiu-se completamente, enveredando pela defesa do neoliberalismo, Cortázar, ainda que bastante crítico dos caminhos da Revolução, não abandonou, até sua morte, a defesa do socialismo e da liberdade. Desta maneira, esse volume ultrapassa os limites de um estudo sobre esses três grandes escritores e reflete sobre o impacto da Revolução Cubana na construção de redes sociais que estabelecem um espaço comum de circulação e debate de ideias.

História

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Mahira Caixeta
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23/07/2015 15:30:04