Insustentável Arquitetura

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Insustentável Arquitetura busca uma ponte entre pensamentos e práticas urbanísticas e arquitetônicas em diversos países, testemunho de uma diversidade enriquecedora e fruto de uma colaboração entre o Institut Français e os ministérios franceses da Cultura e Comunicação e de Negócios Estrangeiros e Desenvolvimento Internacional. A discussão, realizada como parte da X Bienal de Arquitetura de São Paulo, cujo tema foi “Cidade: modos de fazer, modos de usar”, gira em torno das questões práticas de como planejar e de como vivenciar a metrópole. Apresentam-se visões do Brasil, da França, da Colômbia e do México. Essa conexão internacional permite um olhar crítico e de busca de soluções dentro de padrões de sustentabilidade social para São Paulo. As ideias levantadas e as críticas feitas servem, por extrapolação, para refletir sobre o porvir das demais metrópoles e megalópoles emergentes. São Paulo, com seu desenvolvimento acelerado e caótico, oferece o modelo ideal para se pensar os principais desafios urbanísticos do século que começa. Entre os temas abordados estão o fechamento da cidade em comunidades isoladas; o cerceamento e a privatização dos espaços públicos; a expansão de construções informais; a “participação cidadã” e os temas ligados à diversidade cultural; as cidades-dormitório e a verticalização; os investimentos em infraestrutura. Exemplo de boa iniciativa quanto à ocupação de espaços públicos se deu em Cidade Tiradentes, bairro periférico da zona leste da capital paulista. Pouco explorado ou conhecido pelos habitantes locais em virtude da dificuldade de acesso, o Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes (CFCCT) acabou por instigar a mobilização de um mutirão envolvendo arquitetos e comunidade para a criação de um trajeto e uma ponte. A experiência é destacada por Kazuo Nakano e Ligia Nobre: “Foram construídas conexões políticas e físicas entre o centro cultural e as comunidades lindeiras de Cachoeira das Garças, que ocupam uma das margens do córrego que atravessa o bairro”. Renovar a maneira como a população lida com os espaços públicos é justamente um dos pontos ressaltados por Olivier Mongin, que de longa data aborda questões urbanas: “Na contracorrente do urbanismo funcionalista que evacuou a rua, fustigou os espaços misturadores e exacerbou o lugar prioritário do carro, é preciso reencontrar o sentido desses espaços mistos e misturadores que são na mesma medida ‘lugares comuns’.” Mongin também é autor de A condição urbana – A cidade na era da globalização [Estação Liberdade, 2009]. Com depoimentos de destacados profissionais da arquitetura e do urbanismo, Insustentável Arquitetura é o ponto de partida para uma reflexão urgente para todos que coabitam e convivem nas grandes cidades. O trio de arquitetos franceses – Parent, Panerai e Druot ¬– é especialmente conhecido em sua área de atuação. Um encarte de fotografias feitas pelos próprios autores dos artigos e participantes do projeto enriquece a publicação.

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PauloMainardi
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Betega
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