Inquisição: prisioneiros do Brasil

Inquisição: prisioneiros do Brasil Anita Novinsky


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Inquisição: prisioneiros do Brasil


Séculos XVI_XIX




Foram levados do Brasil 1.076 prisioneiros para os cárceres da Inquisição em Portugal, porque sentiam e pensavam "diferente". Judaísmo, luteranismo, islamismo, assim como feitiçaria, sodomia, bigamia, proposições heréticas e blasfêmias eram considerados crimes e punidos com degradação moral, exílio, confisco, cárcere perpétuo ou morte na fogueira. Como a sobrevivência do Tribunal dependia do confisco, a Inquisição precisava de vítimas, recriando as heresias sempre que arrefeciam.
A Inquisição foi sobretudo uma instituição racista, que discriminava e excluía por lei os descendentes de judeus, árabes, ciganos, negros e mulatos, até onde a memória podia chegar. A esta imposição forçada de crença e pensamento, os diversos grupos étnicos responderam com uma contestação clandestina, recusando os dogmas, semeando a livre crítica e perpetuando seus costumes ancestrais.
A este mundo subterrâneo e clandestino luso-brasileiro levam as fontes que são aqui apresentadas, que abrem para "outra" história do Brasil, ainda oculta e em grande parte inexplorada.

História do Brasil

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