Ingênuo? Nem tanto... é uma homenagem ao homem do campo, o roceiro que nos alimenta na cidade e é tão ridicularizado, principalmente nas festas juninas, nas quadrilhas, travestido de palhaço, fazendo-se de bobo. Mas bobo é quem pensa que roceiro é bobo. A motivação das histórias baseia-se na máxima: "as aparências enganam", porque "quem vê cara não vê coração" e "de onde não se espera é que sai".
Felizardo, um homem simples e bem divertido, é o protagonista dos setenta "causos" típicos do interior do Brasil contados nesta obra. Trata-se de histórias de narrativa curta em que a aparente ingenuidade sertaneja na realidade revela-se uma sabedoria sem tamanho... Dizem que todo roceiro, feito Felizardo, pode vestir o melhor terno, calçar o melhor sapato e colocar o melhor chapéu, mas, ao dar o primeiro passo, todo mundo nota que é roceiro. Agora, vá mexer com um deles pra ver o que acontece! É tiro pela culatra.
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