Histórias que nos sangram

Não vi ninguém, por isso peguei o lampião e sai entrando em todos os cômodos. Nada. Nem sons de alguém correndo ou tentando se esconder, eu ouvi. Caminhei até a sala principal, só para ter certeza de que realmente não tinha ninguém. E sim, naquele saguão, tive a sensação de estar sendo observado. Cheguei até a ouvi-los sussurrando. Coisas que mais se pareciam com vultos, me espreitavam das sombras. Mas sempre que eu iluminava o local onde eu achava que eles estavam, não enxergava ninguém. Não é que sumissem, eles simplesmente já não estavam mais lá. Não consigo explicar. Apontei o lampião em direção às escadas, mas confesso que não tive coragem de subir.