Uma atriz francesa está no Japão para atuar em um filme pacifista sobre a hecatombe nuclear em Hiroshima. Enquanto se relaciona com o amante, arquiteto japonês que sobreviveu à guerra, ela relembra o primeiro amor, um soldado alemão. "Hiroshima, Mon Amour" é a estreia em ficção do francês Alain Resnais (1922).
Fascinado pela análise da memória e do esquecimento, o diretor adota gêneros variados em obras que desafiam a lógica das narrativas convencionais. Com roteiro da escritora Marguerite Duras (1914-1996), "Hiroshima, Mon Amour" é dos casamentos mais arrojados entre cinema e literatura. A mistura de passado e presente, traumas e afetos resulta em um filme cuja poesia é ainda única na história do cinema.
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