É na garupa do vento que o poema vem montado, como Quixote no Rocinante. Quando um tiro na testa de um homem é aplaudido com palmas, é sinal de que a barbárie se aproxima. Gurupá e poemas do vento é um livro de combate. Poesia militante que não perde a ternura. Palavras douradas na gordura fervente, com cebola, alho, tomate. Palavras recolhidas pelo chão da vida. Palavras disparadas contra a barbárie capitalista.