Grande baú, a infância

Grande baú, a infância Arriete Vilela


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Grande baú, a infância





Arriete tem um estilo que faz fluir a frase, o parágrafo, cada texto, enfim. E o conteúdo é um transporte do leitor para um tempo e uma criança que cativam. O texto nº 9 é especial; começa assim:
"- Avó, eu tenho medo.
- Está com medo de quê, menina?
- Eu não estou com medo, avó. Eu tenho medo."
Quando a menina lista de um só fôlego seus medos, garanto que cada leitor se identificará com muitos deles: são os medos que povoam a infância. Só que o mesmo leitor tomará um choque quando perceber que a menina disse tanto e a avó já não estava ali, havia passado para outro cômodo. "Teria me escutado a avó? Teria?"
É um livro repleto de emoções, é um encontro com um ontem carregado de intensidade, é enternecedor... Arriete traz sempre para seus livros, além do talento evidente, uma pungência que só pode ser traduzida em uma palavra: vida.

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Resenhas para Grande baú, a infância (1)

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on 12/10/23


Um livro maravilhoso que conta a história de como muitas crianças são tratadas na sociedade brasileira, aqui retratamos a classe baixa da sociedade e podemos ver a violência com que crianças recebem de seus próprios pais. É de se apaixonar, mesmo com a escrita no começo sendo um pouco difícil de acompanhar, e se sentir no lugar de seres tão inocentes que só querem fantasiar. ... leia mais

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Flávio
cadastrou em:
30/05/2010 22:03:58

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