Gramática mínima para o domínio da língua padrão

Este livro foi escrito para facilitar a vida das pessoas que querem falar e escrever bem e fazem questão de saber por que estão utilizando determinada concordância ou regência e mais - desejam saber qual a vantagem de optar por uma determinada variedade de construção, na comunicação do dia-a-dia ou na escrita formal. Para isso, foram utilizados três princípios. O primeiro deles foi o ponto de vista funcionalista-cognitivista, a idéia de que existem princípios cognitivos e de funcionamento da língua que orientam a existência das chamadas regras gramaticais. Se eu escrevo, por exemplo, numa receita de bolo, 100 gramas de cerejas, no plural, mas escrevo 100 gramas de mamão, no singular, isso acontece, porque, cognitivamente, de uma cereja não posso tirar 100 gramas, mas de um mamão posso perfeitamente tirar 100 gramas. O segundo princípio foi pensar na facilidade de leitura. Para isso, foi utilizado um estilo simples, direto e ameno. O terceiro princípio foi reduzir a gramática ao essencial, deixando de incluir partes como descrição fonética, descrições pormenorizadas sobre a morfologia das palavras e outros.

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