A crise do "eu" na sociedade de massa é sentida (...).
O "eu" tornado literatura ou foco da narrativa denuncia o egocentrismo do mundo contemporâneo, dispersivo, caótico, entrópico.
A vida inspiradora da fiçção mais do que nunca se caracteriza por ser um sistema aberto. O ato de compreender o mundo está enraizado na autodefinição. Estamos absortos no mundo da cultura, e cada ser humano busca uma auto-interpretação.
Somos o animal que se autodefine dentro de uma rede de significação tecida por nós mesmos. A cultura não pode ser tratada como um epifenômeno da tecnologia. Ela se exprime no drama da linguagem. Drama esse retratado em Geração Linguagem.