Geografia das Terras Bíblicas - Volume II

Um dos grandes objetivos deste modesto trabalho é vulgarizar o que a arqueologia, nestes últimos cinco decênios, tem provado e comprovado a respeito de Ur dos Caldeus: cidade-reino dos sumerianos, o povo mais antigo da terra. A velha disputa entre vale do Nilo e vale da Mesopotâmia fica hoje liquidada.

O berço da civilização, sem dúvida alguma, é a faixa de Terra entre o Tigre e o Eufrates. Os mais antigos monumentos sumerianos remontam a cerca de 5000 a.C.; quase dois mil anos primitiva do que a grega e pouco mais de mil anos do que a egípcia.

Egípcios, hititas e gregos foram plasmados pela civilização sumeriana. Primeiro o inglês C. L. Woolley, depois Arno Poebel e finalmente Samuel Noah Kramer demonstraram com provas arqueológicas irrefutáveis e adiantadíssima e apurada civilização sumeriana. Woolly comprovou até a existência de uma cidade sumeriana anterior ao dilúvio, chamada também Ur.

E Abraão, em quem Deus começou um povo, uma nação, uma lei, uma promessa e uma revelação particular, era filho de Ur dos Caldeus, portanto da Suméria.

E quando Abraão nasceu a civilização sumeriana já viva seu terceiro milênio de existência. Abraão entre os cananeus, era tido como um príncipe, um diplomata, respeitado por seu valor moral e pela sua cultura superior. E deste homem de Deus veio Moisés, Davi e o senhor Jesus.

O mundo em que viveu o Senhor Jesus era diferente de qualquer outro assinalado pela história. Jesus nasceu no esplendor do Império Romano, cujas armas vitoriosas dominavam o mundo todo. A paz, portanto, era um fato.

E com estas vieram as grandes construções de cidades e estradas. Isso movimentou o comércio. Os transportes eram frequentes e bons. A língua falada no mundo inteiro, asté mesmo na cidade de Roma, era o grego. E a cultura predominante, a helênica.

E Deus preparou isso tudo com uma grande finalidade, qual seja: A VINDA DO SENHOR JESUS. Jesus, entretanto, uma ou duas vezes apenas transpôs as fronteiras de Israel; mas Paulo, percorreu três continentes desfraudando o glorioso pendão do Evangelho do Senhor Jesus foi pregado em todas as nações da terra, para testemunho do poder de Deus. E o último capítulo deste livro trata da marcha do Evangelho no Ocidente.