Esta obra é o fruto de vivência e de pesquisa sobre o magnífico universo do homem do sertão. Esta classe privilegiada que viveu e que ainda vive, tendo como ambiente as matas, os rios, os cerrados e as pequenas cidades, e que tem como diversão, os animados bate-papos entre velhos amigos. Amizade forjada no companheirismo, do ofício rudmentar e das festas tocadas a sanfona, zabumba e pandeiro.
O resultado desta proposta ousada e dotada de inquestionável responsabilidade, está inserido nestes contos e crônicas que compõem este compêndio, Gente do Interior, que mesmo limitado e incompleto, é muito mais do que uma obra literária, é o retrato sem maquiagem de uma cultura que dá sinais de desaparecimento, cedendo lugar à modernidade, que vem rompendo barreiras, com suas máquinas e equipamentos eletrônicoss, eletrodomésticos e meios de comunicação.