John Zerzan, anarquista americano que se destaca na segunda metade da década de 1980 enquanto filosofo e escritor de aspirações primitivistas, foca em Futuro Primitivo a civilização agrícola e sua inerente opressividade, defendendo formas inspiradas no modo de vida das sociedades humanas pré-históricas como modelos de sociedades plenas de liberdade. Algumas de suas críticas mais desafiadoras se estendem ao processo da domesticação, à linguagem, ao pensamento simbólico (como matemática e arte) e à conceituação de tempo. Seus escritos mais conhecidos são Elementos da Rejeição (1988), Futuro Primitivo (1994), Contra a Civilização: Um Leitor (1998) e Correndo no Vazio (2002).