Jinnie Anne Pak abre o álbum com Herança, uma história sobre ingenuidade. Em Na traseira, com roteiro e desenho de André Leal, a veterinária Fernanda Breta busca a satisfação sexual com o paceiro, passando por cima do feminismo panfletário. Em Mamãe, Eddy Gómez (roteiro) e Marcelo D´Salete (arte), que também assina a capa, tratam da castração em um thriller psicológico. O jovem veterano Spacca mostra que romantismo é fundamental para mulheres de qualquer idade em Vó. De Votuporanga (SP), Artur de Carvalho disseca a sexualidade humana na divertida e perturbadora crônica “O que faz de um homem um homem e de uma mulher uma mulher?.
Leandro Robles critica a submissão em Perfeição, história em que a protagonista faz de tudo para agradar o parceiro. Neste número há também a participação especial dos argentinos Fernando Acosta (texto) e Eleonora Kortsarz (arte). A dupla comparece com Perder la Cabeza, uma HQ surrealista sobre a emancipação feminina. A solidariedade entre homens resiste a tudo? Fernando Mena responde à pergunta em Amigo é para essas coisas. Theo Cordeiro colabora com O Misterioso Destino de Dona Marta, um conto ilustrado sobre ansiedade.
Permeando a edição, Emílio Damiani (arte) e Maria Fernanda (versos) rendem homenagens a mulheres que marcaram (e marcam) época no Brasil, como Elis Regina. Este número conta também com ilustrações de Victor Hugo Borges, Jinnie Anne Pak e Sam Hart.