Fragmentos de Um Sujeito

Fragmentos de Um Sujeito Willian Mac-Cormick Maron


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Fragmentos de Um Sujeito


Articulações e diálogos entre a poesia e a psicanálise




Para Lacan, a verdade só pode ser dita nas malhas da ficção. Os psicanalistas são bons ficcionistas, mas nem todos os ficcionistas são psicanalistas. O que se revela por trás dos véus da ficção? A ficção nos aparece como uma narrativa capaz de acolher a experiência, como uma realidade, por vezes hostil e difícil de ser elaborada. A narrativa da ficção ajuda a dar sentido e elaborar uma realidade. A realidade seria impraticável sem boa dose de fantasia e ficção. A poesia nos aparece neste caminho. Para dar uma voz ao indizível. Dar letra ao intangível. Pela poesia podemos ver o que aos olhos de um pobre mortal seria invisível… O óbvio. A melhor forma de guardar um segredo é mantê-lo à vista de todos. O óbvio é o lugar em que menos procuramos e o que em último pensamos. A produção de sentido, seja que qual fonte for, nos consola de um desamparo que é estrutural. Por isso a importância da palavra. A palavra possibilita, através de narrativas e do discurso, a produção de sentido e novas subjetividades. O desejo precisa da linguagem para se diluir em uma fantasia e poder se propagar ao mundo em forma de uma narrativa que produza algum sentido. Às vezes a ficção esconde a fixação.

Poemas, poesias

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