A alma sertaneja e trejeitos do povo nordestino, especialmente do nosso Ceará, não poderiam ter melhor descrição. Jurani Clementino abre o peito para resgatar suas e nossas raízes, hoje tão afrontadas pelo avanço tecnológico e pelos costumes globalizados. Em sua obra Forró no Sítio, Jurani Clementino utiliza uma linguagem acessível, e como a usar pincel e tinta, rebusca um colorido que o tempo insiste em apagar. Os separados textos em crônica se unem em livro para dimensionar esse tempo que não pode jamais ser esquecido. Em cada crônica, as frases presenteiam nosso cérebro e coração com lembranças magníficas. Nessa viagem, ora estamos envoltos na filosofia natural dos mais velhos e em outros momentos revivendo as peripécias dos meninos e suas brincadeiras nos poços das águas das chuvas e nos riachos dos idos abundantes invernos.
Forró no Sítio tem cheiro de festa, de saudade e de reencontro com o que temos de mais genuíno: A fortaleza do sertanejo.
Crônicas