Flores Manchadas de Sangue

Flores Manchadas de Sangue Claudio Seto


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Flores Manchadas de Sangue





As cinco histórias que formam este álbum - Flores manchadas de sangue, O monge maldito, Idealismo frustrado, O sósia e A flor maldita - foram escolhidas pelo próprio Cláudio Seto, durante uma viagem que o editor Toninho Mendes fez a Curitiba em fevereiro de 2008 para tratar da edição do livro.



Fazem parte da série escrita e desenhada pelo artista e publicada na revista Histórias de Samurais, publicada pela lendária Editora Edrel há exatos 40 anos. Reuni-las neste álbum é muito mais que um mero resgate histórico, pois transcendem a produção desse mestre revolucionário dos quadrinhos brasileiros.



Histórias de Samurais nasceu do sonho de Minami Keizi de lançar mangá no Brasil. Seto tinha feito o herói infantil Ninja, o Samurai Mágico, no estilo japonês, quando o editor lhe pediu novos personagens. Não escondeu seu desapontamento quando o quadrinhista lhe fez uma série adulta. Bastou ler a primeira aventura, porém, para Minami ficar maravilhado.



Como a primeira história tinha mais de 100 páginas, lançou-a em livro como O Samurai, em 1968. Logo, virou revista e fez história não apenas por ter introduzido o mangá no Brasil como pela ousadia temática - referência crítica à ditadura militar, erotismo e até homossexualismo.



As tramas de Seto, que não repetiam personagens, quase nunca tinham finais felizes e impressionavam pela violência extrema. Desde os primeiros trabalhos, ele mostrou certa sofisticação narrativa, com textos descritivos e diálogos concisos, linguagem poética, muito apelo visual com sequências fragmentadas e muita ação - e também uma profundidade psicológica que marcaria o começo de sua carreira profissional na Edrel. Impressionariam a evolução de seu traço e o rompimento de regras nos primeiros quadrinhos de abertura.



Ao contrário do que se afirmou depois, a revista Histórias de Samurais nada tem a ver com o herói Lobo Solitário, de Kazuo Koike e Goseki Kojima, que seria publicado no Japão a partir de setembro de 1970, com o título original de Kozure Ookami, a não ser o traço do mangá. Esta edição da Devir repara o erro e dá a Seto o merecido destaque como o criador dos modernos quadrinhos no Brasil.



Gonçalo Junior

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Bruno
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15/04/2010 03:15:20