A coletânea Filosofia, Cinema e Educação pretende contribuir com o recente e fecundo diálogo que permeia as discussões acerca de encontros e desencontros entre cinema e filosofia. Intenta também diagnosticar os efeitos e limites do filme para com o pensamento e estabelecer que tipo de provocação o filme proporciona ao leitor, por meio da desconstrução, metáforas, paradoxos, jogos entre cenas, imagem, tempo, espaço, situação, que são tarefas filosóficas. Provocar é condição para que o espanto e a admiração, isto é, a abertura do pensamento, aconteçam, permitindo que o ato de filosofar se instale, como visitante, no leitor-telespectador.