Rubem Fonseca é o pai - na literatura brasileira - do estilo enxuto, direto, comunicativo, voltado para o submundo carioca, apropriando-se não apenas de suas histórias e tragédias, mas, também, de um coloquialismo que este "Feliz Ano Novo' corrobora e consolida como inovador, sobretudo pelo seu particular realismo cru e cruel.
É um mundo brutal, que começou literariamente a ser tecido por Fonseca em 1963, quando do lançamento do seu livro de estreia, "Os prisioneiros". Para mim, há i...
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