Com 'Evita vive' Perlongher retorna à jóia de coque loiro enaltecida pelo povo rainha-mãe dos descamisados que promete prazeres ao subúrbio. O poeta mais que lamentar sua entrega santificada à causa dos pobres faz com que ela participe do gozo perverso em um descenso sulfuroso. É inerente ao esquecimento da história que o poder guarde segredos algumas perversões e para a saga algum cadáver. Despudor e necrofilia são parte da história argentina e também frugalidades de camarim.