"Não, senhor, não existe nada no mundo, nada que mereça elogio ou censura, nada digno de recompensa ou de castigo, nada que, sendo injusto aqui, não seja legítimo a quinhentas léguas de distância – não existe, em suma, nenhum verdadeiro mal, nenhum bem perene". Mais do que mulher, filha ou amante, Eugénie de Franval é um boneca concebida para satisfazer caprichos, para alimentar perversões, para viver à margem do bem e do mal, muito além dos limites que a sociedade impõe. Esta é uma história de intriga, paixão e excesso. Intemporal pelas questões que coloca, actual porque o Marquês de Sade é, ainda hoje, um símbolo inequívoco de transgressão e desvio.
Erótico / Literatura Estrangeira