As relações de gênero e sexualidade são organizadores sociais.
É essa linha de pensamento social e esse entendimento da realidade como construção que estão presentes na obra de Anderson Ferrari. Um convite para colocarmos sob suspeita nossas formas de pensar e agir para sermos capazes de produzir outras formas de ser e estar no mundo.
São contos, personagens, relações e situações que convocam a problematizar as construções dos sujeitos como resultados de discursos, da ação dos outros sobre si e do exercício de sobre si mesmo.
Assim, são quinze narrativas que retratam amores, desilusões, desejos, medos, violências, enfim, sentimentos e vivências que são parte de cada um de nós. Experiências que compõem o que chamamos de realidade, de maneira que também são contos que colocam em escrutínio os espaços sociais que nos constituem.
Contos / Literatura Brasileira