Na fictícia Jatobá, cidade-palco da obra “Essa mundana gente”, de Ana Daviana, o singelo e necessário equilíbrio entre morte e vida aparece de forma literal ou simbólica, se espalhando pelos contos com costumes interioranos nordestinos, códigos identitários. Das histórias contadas de uma geração a outra, ouvidas ou mesmo vividas, a autora elaborou os ambientes, os personagens e as narrativas que, agora, constituem este livro de estreia. Um livro dedicado a causos, perpetuando na literatura o mantido na oralidade de um povo inventivo e cheio de memória.
Contos