Esperança na Coreia, Respeito no Japão

Esperança na Coreia, Respeito no Japão Rafael Duarte Oliveira Venancio


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Esperança na Coreia, Respeito no Japão


A Copa de 2002 em 64 microcontos de futebol




A ficção de futebol é um exercício difícil, especialmente porque a realidade do esporte parece mais interessante do que qualquer história inventada.
Um baú gigantesco de histórias fantásticas de futebol pode ser encontrado nas Copas do Mundo, competição máxima do esporte.
Os dribles de Denilson contra os turcos. As crônicas televisivas no Brasil. A Família Scolari. Os italianos e suas reações apaixonadas. O gol mais rápido da história das Copas. A arbitragem controversa nos jogos da Coreia do Sul. A surpresa Senegal e a eliminação da França. Argentina e a repetição da Copa de 1962.
Essas histórias se transformam em estórias narradas em 64 microcontos, concebidos na forma narrativa do solilóquio literário, em Esperança na Coreia, Respeito no Japão.
Esses microcontos são um misto de conto e crônica, muito populares na imprensa brasileira com autores tais como Carlos Drummond de Andrade, Moacyr Scliar, Nelson Rodrigues, entre outros.
Drummond os chamava de historinhas ou cronicontos. Moacyr Scliar pegava uma manchete de jornal e fazia uma ficção em cima dela. Nelson Rodrigues articulava tais textos no guarda-chuva da “A vida como ela é”.
Assim, as fronteiras entre fato e ficção não são postos por uma condição de Realismo Fantástico tal como o resto da América Latina, mas sim por uma escolha mais brasileira. Escolha essa que é bem representada pelas atitudes de Chicó, bravo coadjuvante de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, ou, até mesmo, pelo dito popular de que “quem conta um conto, aumenta um ponto”.
As histórias aqui, então, são também estórias sobre a Copa do Mundo de Futebol de 2002, realizada entre 31 de maio e 30 de junho daquele ano em vinte cidades: dez sul-coreanas (Seul, Daegu, Busan, Incheon, Ulsan, Suwon, Gwangju, Jeonju, Daejeon e Seogwipo) e dez japonesas (Yokohama, Saitama, Shizuoka, Osaka, Miyagi, Oita, Niigata, Kashima, Kobe e Sapporo).
Para fins formais, os microcontos possuem exatas 100 palavras. Esse gênero textual, em língua inglesa, é conhecido como drabble. Isso reforça o exercício criativo posto para (re)contar os 64 jogos que formaram a competição que fez a Seleção brasileira ser a única pentacampeã mundial de futebol.
Este é o décimo-sétimo livro de vinte planejados, todos seguindo o mesmo preceito. Seja dentro deste volume, seja no contexto completo das obras, há de se ter um caleidoscópio daquilo que o futebol tem de melhor: suas pequenas histórias.

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