Entre violentados e violentadores?
Até que ponto em nossa vida, em nosso dia-a-dia, não estamos reproduzindo a violência, que tanto repudiamos, e essa cultura superficial, distante da ética, permeada de violência?
Qual o nosso comportamento em casa, no trabalho, com amigos, nas múltiplas relações a que estamos submetidos?
Somos pessoas de paz, ou nos deixamos conduzir pela arrogância, pelo autoritarismo, pela exclusão? Até que ponto sentimo-nos co-responsáveis por tudo o que acontece ao nosso redor?
A autora com certeza não deixa dormir em paz o leitor que se detenha a ler seu ensaio. Ela conclama o ser humano para um "processo civilizatório" difícil, árduo, mas obrigatório para se percorrer a trilha da paz, tão necessária, tão aspirada no limiar deste novo milênio.