Entre Romeus

Entre Romeus Julio Corrêa


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Depois de um livro denominado Miopia social, Julio Corrêa publica uma obra que convoca a sociedade a enxergar (a enxergar melhor) o “mosaico de cores / de seres” no qual o humano pode se dar. O poeta chama o leitor a reconhecer a projeção múltipla e singular da luz em cada um; a concordar que – inevitavelmente coloridas – todas as pessoas têm luz. Na poesia da existência, fingir cores não é mentir, mas plasmar, deixar ser, como Deus, por exemplo, fingiu (sem mentir) o homem no barro e como Logun Edé finge na ribeira o poeta deste livro. Fingir e ficcionar são sinônimos desde quando existe o verbo latino fingere: “ficcionar” é dar figura, tornar real. Na lembrança do Fernando Pessoa que povoa estas páginas, “o poeta é um fingidor”. Finge tão complemente, que chega a fingir ser uma cor: a cor que é, mas não enxerga plenamente.[Igor Fagundes]

Poemas, poesias

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