Aquele homem era o resumo impossível de todas as inutilezas, a desimportância espectral. Sempre fora um vagabundo a la Chaplin. Não, definitivamente ele não conhecia Chaplin, era mesmo um João ninguém.
A vida do espectro, do replicante do nada, que não teve data de nascimento foi um silêncio absoluto, e este silêncio foi talvez a sua única e maior obra, uma obra que tinha o peso das trevas.
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