O primeiro capítulo deste livro, de natureza introdutória, discute as relações entre a noção de intertextualidade e a de imitatio. No segundo, apontam-se processos alusivos da Eneida de Virgílio, com análises que visam, sobretudo, a ressaltar sua característica fundamental de geração de sentidos. O terceiro e quarto capítulos apresentam e analisam efeitos intertextuais na primeira e segunda parte da epopéia. Assim, a obra se revela um instigante palimpsesto de várias camadas, desafiando o leitor a ler e interpretar de uma forma visceralmente ativa e polifônica.