Ed Mort

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Com a mão no Milhão




O detetive Ed Mort é contratado para ser o guarda-costas de um playboy que está sendo ameaçado de morte. Logo descobre que o milionário está envolvido com negociações perigosas.
Ed Mort, o detetive mais pé-rapado de Copacabana, é uma das melhores e mais populares criações de Luis Fernando Verissimo. Surgiu em crônicas de jornal, compiladas nos livros Ed Mort e outras histórias, Sexo na cabeça e na edição de bolso Ed Mort – Todas as histórias, todos publicados pela L±.

Passou pela TV, vivido por Luís Fernando Guimarães no especial Ed Mort – Nunca houve uma mulher como Gilda, em 1993, e no Programa de Auditório, em 1994. E chegou ao cinema em Ed Mort (1998), interpretado por Paulo Betti.

Entre ter suas desventuras contadas em textos e ser interpretado por atores,
o personagem virou uma série antológica de tiras cômicas, com o texto de
Verissimo recebendo o reforço luxuoso de Miguel Paiva (criador da Radical
Chic). Seriadas, formavam histórias completas após alguns meses e foram
compiladas assim pela L±, começando por Procurando
o Silva (1985).

Com a mão no milhão é o terceiro álbum, após Disneyworld Blues (1987) e antes de Conexão nazista (1989) e O sequestro do zagueiro central (1990).

Verissimo é grande admirador da literatura policial e sua paródia funciona muito bem. O texto rende tanto nas tiras quanto em suas melhores crônicas, com ótimas piadas.

O autor gaúcho já demonstrava, na tira As cobras, que tinha um domínio excelente da narrativa em quadrinhos, o que foi absorvido muito bem pelas ilustrações de Paiva, que reforçam ainda mais o clima “noir”.

Além da crônica falta de dinheiro de Mort, as 204 tiras satirizam também desde o modo de vida dos ricos até as conspirações políticas. Há ainda brincadeiras metalinguísticas sobre a tira ser publicada uma por dia em um jornal diário: a piada perde um pouco o sentido quando a história é lida em sequência em um livro, mas só para quem não é familiarizado com o gênero.

Além disso, a trama tem momentos de uma verdadeira viagem no tempo, falando em cruzados (a moeda da época) e fichas telefônicas. Em outros momentos, continua muito atual: para demonstrar influência, um personagem diz que “chama o Sarney de Zé”.

O livro foi republicado com outra capa pela L± em 1997 e, desde então, não ganhou nova edição. Na esteira de relançamentos da obra de Verissimo, nos últimos anos, trazer este álbum de volta viria bem a calhar. Já está mais do que na hora do retorno de “Mort, Ed Mort”.

HQ, comics, mangá / Humor, Comédia / Contos / Crônicas

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