"E aí... o amor de quem achamos que ia ser para sempre, foi embora. É, foi embora. Seguiu. Evaporou com o tempo. Primeiro a gente chora, depois nós nos desesperamos. Sentimos a pessoa amada no jeito de arrumar a casa, na nossa comida preferida e até nas piadas de papagaio que contamos para os amigos. Sentimos e sentimos muito, mas, depois da fase onde o emocional se abala, passamos a sentir menos a presença da outra parte que foi para dar lugar a quem mais sentiremos ao logo de nossas vidas por inteiro: a nossa própria presença."
Contos / Literatura Brasileira / Romance