Imagine se o tempo parasse por duas horas. É isto que acontece com Leonardo, um sujeito normal, com esposa e um casal de crianças, mas que de repente vê sua vida totalmente transtornada. Todas as pessoas, todas as coisas ficam absolutamente paralisadas e só Leonardo está ativo neste mundo congelado. Depois ele descobre que não é o único. Há outros perdidos nesta brecha do espaço-tempo. Isto se repete dia após dia. Duas horas de paralisação que começam exatamente às duas horas da madrugada... Tudo que ele faz nestas duas horas, tudo que acontece neste tempo volta, é desfeito. Tudo, absolutamente tudo. Neste mundo paralisado, conhece Lívia, uma bela moça... Até que ponto Leonardo avançará? Tudo é desfeito, como se nada tivesse acontecido, mas como fica a consciência em uma situação destas? Também conhece Caio, um jovem já experiente com o fenômeno do congelamento. No entanto estas pessoas que Leonardo encontra durante a paralisação, aquelas que, assim como ele, escapam do congelamento, serão elas reais? Conseguirá estabelecer contato com elas depois das “duas horas”? Mas será que tudo não passa de um sonho? Ou uma loucura? Como tudo acabará? A intenção desta “aventura fantástica”, que lida com o limite entre o real e o irreal, a intenção é justamente manter o leitor preso, do início ao fim e, se a velocidade de leitura permitir, talvez concluir esta mesma leitura em duas horas, para que assim haja uma correspondência com o título da obra...