Em novembro de 1979, familiares de mortos e desaparecidos políticos organizaram informações relatando denúncias sobre assassinatos e desaparecimentos decorrentes de perseguição política durante a ditadura brasileira, para serem apresentados no II Congresso pela anistia, realizado em Salvador. Esse Dossiê foi posteriormente ampliado pela Comissão de Familiares de Mortos e desaparecidos do Comitê brasileiro pela Anistia (CBA/RS) e editado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em 1984. Na ocasião, os familiares homenagearam Teotônio Vilela, que havia sido presidente da comissão Mista sobre a Anistia do Congresso Nacional, por ter dedicado seus últimos anos de vida à defesa da anistia, aos presos políticos e das liberdades democráticas no país. Neste documento constam 339 nomes, dos quais 144 são desparaecidos políticos no Brasil e no exterior.