Mário Bortolotto decidiu juntar sua paixão pela música com sua maior vocação, a de criar ficção, e produziu 25 contos reunidos em “DJ – Canções para tocar no inferno”, seu 12º livro. Nada surpreendente para quem, além do aclamado trabalho nos palcos e livrarias, ainda encontra tempo para ser vocalista de duas bandas, o que já denota sua intimidade com o tema. Os contos são inspirados em canções, que vão de surf-ballads, passando por clássicos do rock mundial, até chegar a pérolas do blues, algumas já anunciadas nos títulos, outras apenas insinuadas em textos mergulhados na cultura Beatnik. Os contos – claro – estão recheados de porres homéricos, mulheres, brigas, muito sexo e o humor ácido do escritor.