Divergências Amorosas e Politicas

Divergências Amorosas e Politicas Tânia Tonelli


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Divergências Amorosas e Politicas





Em 1800 o país Paracaxi localizado no continente europeu. A principal colônia ficava na América do Sul e chamava-se Bromélia. Era governado pelo rei Isidoro e rainha Isaura. O irmão caçula do imperador foi nomeado regente de Bromélia, chamava-se Emanuel e o filho Manuel.
Com dezoito anos o rapaz estudava em uma escola na Europa. Durante as férias foi passear na província Carmelita por possuir lindas praias. No amanhecer do dia Manuel caminhava sozinho na praia. De longe encantou-se vendo uma linda índia tomando banho nua nas aguas do oceano. Tentou aproximar-se dela, assustada deu um grito e saiu correndo. À noite por ter lua cheia vários soldados o convidaram para apreciar a beleza das indígenas cantando e brincando na praia. Aquela bela moça estava junto com as amigas. Alguns soldados mostraram brincos e pulseiras as mulheres, admiradas vendo novidades se aproximaram deles. Ele passou sua mão esquerda no pescoço e percebeu estar usando um colar de bronze, o pingente era crucifixo. Sorrindo o segurava na mão direita e se aproximou da índia. Ela o reconheceu, por causa da beleza da joia chegou perto dele.
A índia chamava-se Camélia, tinha quinze anos, Manuel sendo gentil acariciou o rosto da moça. O casal riu, brincou nas águas do mar. O rapaz a abraçou e beijou sua boca. Enquanto se beijavam tiveram relação sexual. Durante oito dias eles se encontraram todas as noites. Manuel sorria feliz porque amava Camélia, Passados oito dias precisou retornar a capital Babosa. Entristecido perguntou ao pai se poderia levar aquela bela índia porque desejava se casar com ela.
O governador riu, comentou que o filho teve apenas uma aventura amorosa, mas logo a esqueceria. Sofrendo bastante Manuel foi à praia se despedir de Camélia, prometeu retornar no próximo ano por ama-la.
Em janeiro de 1801 ansioso voltou a Província Carmelita. Desesperado procurava Camélia, alguns pescadores informaram que ela foi expulsa de sua tribo por ter ficado gravida de um homem branco. Sentindo pena da índia dona Maria a acolheu em sua casa. Na hora do parto faleceu antes do filho nascer.
Amargurado e inconformado Manuel chorou por ter perdido a mulher amada. Passados dez dias viajou a Parui tentando se aliviar do sofrimento. O rei Isidro estava irritado porque estava casado com a bela Isaura há cinco anos, mas ela não engravidava.No sábado a noite teve um banquete no Palácio Imperial. O rei Isidoro bebeu muito vinho. Durante a madrugada agrediu e gritou com a esposa porque desejava ter um filho. Desesperada ela saiu correndo e se escondeu no jardim. Aquela bela mulher loira de olhos verdes chorava. Revoltado Manuel a abraçou, comentou que seu tio jamais aceitou ser um homem estéril. Isaura comovida o chamou de cavaleiro e se beijaram. Escondidos dirigiram-se ao quarto do rapaz, após vários beijos e caricias tiveram relação sexual. Quando clareou o dia a rainha sorrindo falou que ninguém deveria saber sobre seus momentos íntimos senão seriam condenados a morte. Passados dois meses o rei Isidoro estava feliz a esposa estava gravida.
Quando completou os nove meses a rainha teve um filho, o rei o chamou de Antônio. Na faculdade Manuel ria sozinho, o tio jamais desconfiaria sobre a traição de sua esposa. O rapaz viajava pelas famosas cidades da Europa. Por ser bonito e gentil conquistou muitas mulheres. Teve vários casos amorosos, mas nunca amou as amantes.

Literatura Brasileira

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Nortarso
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15/12/2018 21:45:04

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