Velas, marés, horizontes, sargaços, sextantes e sereias – essas imagens estão conosco desde que a poesia é poesia. Épicas na origem, elas ressurgem neste Diário de Porto Pim em outro registro – lírico, rememorativo e reflexivo, mais que narrativo. Não por amor à citação, mas porque os poemas de Fernando Moreira Salles são habitados pela dúvida sobre o sentido e a mera possibilidade da ação.
Literatura Brasileira / Poemas, poesias