Em 1922, o Rio de Janeiro era a Capital da República e comemorou o primeiro centenário da Independência. Inúmeros fatos de alta relevância nos domínios político, artístico, econômico, cultural e histórico do Brasil aconteceram por aqui. Em O Diário da Cidade Amada, Rio de Janeiro 1922, Antonio Bulhões faz minuciosa pesquisa na tentativa de dar ao leitor uma visão abrangente da cidade,dos seus trabalhos primordiais a seus dias de hoje. Organizado como um diário e dividido em três tomos, o livro é uma verdadeira enciclopédia, que permite que o leitor opte entre a leitura corrida, como em um romance, e a leitura fragmentada, de fácil consulta através dos verbetes do índice onomástico. Fiel à alma da cidade, contém verdade, contém lirismo, sarcasmo, reflexão, exatidão, emoção e amor. **** Seja na vida política, artística, econômica ou cultural, o ano de 1922 faz parte da história do Rio de Janeiro. O dia-a-dia deste ano especial é relatado no livro Diário da Cidade Amada - Rio de Janeiro 1922. Fiel à alma da cidade, Bulhões consegue traçar o caminho histórico do Rio, o que explica a origem de problemas que a cidade enfrenta hoje. Diário da Cidade Amada é verdadeiro, sarcástico, irônico e irreverente, assim como o povo carioca. O livro mostra a importância que o Rio de Janeiro sempre teve na formação crítica da sociedade brasileira e como seus habitantes sempre tiveram a atenção voltada primeiro para o exterior, depois para o Brasil e, por último, com a própria cidade. Já na época o Rio de Janeiro tendia a ser o espelho do Brasil, servindo ao jogo político local e nacional. O resultado é um povo tolerante, alegre e sentimental, mas objetivo, antidogmático, sincero. "Quem destoar dessas características atuantes em conjunto poderá até ter nascido no Rio de Janeiro, mas não será carioca"