"Apesar do método avesso à mera descrição que aqui me conduziu a pena, devo imensamente à ciência puramente arqueológica. Nem poderia ser diferente: o livro é um cântico de louvor aos seus sucessos, sua sagacidade, sua infatigabilidade; um cântico de louvor principalmente aos próprios pesquisadores que, as mais das vezes, só calavam modestamente o que - por ser digno de imitação - necessitava de publicidade. Dessa obrigação resulta também a minha tentativa de evitar falsos agrupamentos e interpretações erradas. O 'Romance da Arqueologia' é um romance no sentido barroco, porquanto, no sentido mais antigo, ele narra eventos e vidas românticos (que absolutamente não contradizem a realidade). Contudo, é um 'romance real', e isso, no presente caso, quer dizer em sentido rigorosíssimo: tudo o que aqui vai narrado não está apenas ligado a fatos (e enfeitado pela imaginação do autor), mas compõe-se, no sentido mais estrito, exclusivamente de fatos (aos quais a imaginação do autor não acrescentou o mínimo ornamento, a menos que esse ornamento tenha sido também fornecido pela História)." Da introdução feita pelo próprio autor.
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