O budismo não distingue ações de pensamentos. Considerar os pais um aborrecimento ao nos reprimirem na infância, ou por necessitarem auxílio na velhice, equivale ao gesto mais condenável. Aos pais, que tanto sacrificaram pelos filhos, não é tolerada uma consideração negativa
Seguindo o estilo caleidoscópico de A bagagem dos viajantes (2014), Koichi Kimura fundamenta-se em senhores feudais e samurais, monges e filósofos, poetas e cineastas, fábulas e para demonstrar o amor infinito dos pais e a retribuição (ocasional) dos filhos. Nesta edição, ainda foi inserida uma seleção de testemunhos de leitores na forma de cartas.
Embora se nasça e morra a sós, o caminho é pleno de interações, e o laço mais estreito é aquele com os pais, que trouxeram os filhos a este mundo e os conduziram durante boa parte do trajeto. Que estes os reverenciem e amparem, perpetuando o círculo virtuoso.
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