Nos anos 20 e 30 do século passado, agencias dos Estados Unidos abriram filiais pelo mundo, acompanhando o movimento de expansão do capitalismo monopolista e constituindo, assim, um dos percursos do que seriam décadas mais tarde, uma sociedade globalizada e uma cultura mundializada. Através de um olhar sociológico, e fundamentado em material primário em parte ainda inédito no Brasil, este livro busca apreender, nos sentidos expressos pelos publicitários não apenas o inicio da consolidação de um campo especifico de produção simbólica, mas, principalmente, um aspecto da dinâmica cultural no Brasil das três primeiras décadas do século XX, onde, entre outras, esboçava-se a problemática de nossa “modernidade”.