DanceHall combina geografia cultural, estudos da performance e estudos culturais para examinar a cultura da performance através do Atlântico Negro. Tomando a música dancehall jamaicana como seu principal exemplo, DanceHall revela uma complexa teia de práticas culturais, políticas, rituais, filosofias e estratégias de sobrevivência que ligam a performance da diáspora caribenha, africana e africana. Combinando os ritmos do reggae, sons digitais e letras rápidas de DJ, a música dancehall foi popularizada na Jamaica durante a última parte do século passado por artistas como Shabba Ranks, Shaggy, Beenie Man e Buju Banton. Mesmo que sua popularidade cresça em todo o mundo, falta uma compreensão detalhada do espaço de performance do dancehall, estilo de vida e significados. A autora Sonjah Stanley Niaah relata como o dancehall emergiu da cultura jovem marginalizada dos guetos de Kingston e como permanece inextricavelmente ligado ao gueto, dando à sua cultura de performance e espaços uma identidade distinta. Ela revela como as redes migratórias do dancehall, práticas incorporadas, estruturas institucionais e práticas rituais o vinculam a outros estilos musicais, como o blues americano, o kwaito sul-africano e o reggaetòn latino-americano. Ela mostra que o dancehall faz parte de um legado que vai desde os arbustos dançantes das plantações das Índias Ocidentais e as primeiras igrejas negras, até os salões de dança de táxi de Chicago e os salões de baile de Manhattan. De fato, o DanceHall se estende por toda a geografia e história do Atlântico Negro para produzir seu retrato detalhado do dancehall em seus espaços de performance locais, regionais e transnacionais.
História / Música / Sociologia