Utilizando em sua análise conceitos como 'representações' e 'teatrocracia', a autora mergulha nos bastidores da construção simbólica do poder de Napoleão Bonaparte. Privilegia alguns de seus aspectos, como a estruturação de uma imagem pública e associação com o fortalecimento e a legalização de seu governo, procurando entendê-los no interior do conflito entre inovação e conservação, ou seja, de distanciamento ou aproximação dos modelos e convenções de construção simbólica do poder já utilizados durante o Antigo Regime.