No século passado, os escravos responderam à superexploração de seus senhores de diversas formas, algumas vezes violentas: assassinatos de senhores e capatazes, roubos, desvios de produtos agrícolas. Através da análise dos autos criminais de Campinas e Taubaté de 1830 a 1888, Maria Helena Machado reconstrói o quadro das tensões sociais que geraram aquela onda de crimes e aborda os aspectos de sobrevivência e autonomia criados pelos escravos. Um estudo que retrata as marchas e contramarchas de resistência e acomodação que marcaram os anos anteriores à Abolição.