Andei no sol da embolada sertaneja e na poesia da lua periférica, no meio desse caminho vinha um menino cafuzo correndo, nas suas pegadas que eram desenhos de letras, mas não letras dos livros formais, eram letras do povo, que acorda, que toma seu desejum preto, mas não preto só de dor, era preto de luta, festejando na palavra desenhada, nos rascunhos que vão nascendo e crescendo, o Mateus, o Pai Chico Urbano, o Hotxuá, O Homem do Pão, UBERÊ, O CORO DE GENTE, que não cala, mas canta e samba para viver.
Cleydson Catarina - Ator Bricante
Literatura Brasileira / Poemas, poesias