Verão de 1986: nos jornais e na televisão, “corte” é o substantivo mais comum e o verbo mais regular. A Grã-Bretanha de meados de 1980 com seus heróis e heroínas pertencentes à classe empresarial é o foco da lente de Malcolm Bradbury. E o resultado é uma história de grande força que mistura um humor assustador a uma observação coruscante, aliada a uma ira em relação à situação de Grã-Bretanha em termos artísticos e sociais. Quando o riso morre, ficamos com o desconforto de uma amarga farsa satírica.