Três características marcam esta obra: é indispensável não separar a abordagem do corpo da abordagem da alma; levando em conta que as concepções medievais não são simples nem homogêneas, dá atenção a essas diversidades e às tendências evolutivas; enuncia um esclarecimento nocional, distinguindo dualidade e dualismo. Daí a tese sustentada por Baschet que as concepções dominantes no Ocidente medieval, entendidas em sua diversidade constitutiva, são duais mas não dualistas. Um aspecto importante desenvolvido pelo autor é o recurso que faz à iconografia medieval do corpo e da alma. Igualmente importante é a relação que estabelece com culturas fora do perímetro ocidental-cristão.
Filosofia / História / Não-ficção